Nos meios governamentais, onde sucesso e privilégios dependem não da estima de inteligentes e bem informados, mas do favor de superiores autoritários e arrogantes, a bajulação e a falsidade prevalecem sobre mérito e o trabalho. Nesses meios sociais as habilidades em agradar são mais estimadas do que as habilidades em servir. Quando o mais importante é agradar o ministro, a primeira coisa a ser sacrificada é a sinceridade.
Um jogo de futebol é mediático, logo é quase impensável alguém ser convocado só por ter caído nas graças de um director. As repartições públicas não só não são mediáticas como a maior parte da população quer é distância desses sítios, além disso não é exequível avaliar de forma honesta uma a uma.
O incentivo é ao contrário, em vez de ser pelo mérito é pela bajulação. Este tipo de funcionamento só leva ao que há de mal, lembrando a frase dos funcionários soviéticos "Eles fingem que pagam, nós fingimos que trabalhamos". A chefia de serviços públicos também não tem nenhum incentivo. A não ser em casos muitos específicos, ninguém de fora vai reparar se tal adminstrador é bom ou mau. O socialismo não funciona e a máquina pública prova-o constantemente.