Irmão, Império, Génio, Família, Rei Todas estas palavras são gastas e demasiadas vezes aplicadas no sentido errado. Um grupo de colegas de trabalho por mais que gostem uns dos outros não são família, alguns dezenas de lojas não são um império e ter alguma habilidade mental importante por si só não faz de alguém um génio. O abusar de palavras é algo tão antigo como os tempos bíblicos. "Não invocar o nome de Deus em vão" é um dos mandamentos.
Certas expressões usadas são, várias vezes, inteiramente equivocadas. Assim, atribuem-se a grandes empresários e celebridades epítetos como “o rei do chocolate”, “a rainha do pop” ou “o rei dos carros”. Ao usar essas expressões, demonstra-se não ver praticamente nenhuma diferença entre o Rei e simplesmente alguém importante dentro de uma indústria. Mas, na realidade, a diferença é enorme, pois um "rei" dos carros absolutamente não rege e nem governa um território ou população, ele apenas serve a ponta final da linha de consumo que é o cliente. Aliás não há na política e no estado nenhum cargo que possa ser comparado ao de um empresário ou celebridade. Se, por exemplo, já é rídiculo comparar um empresário agrícola ao ministro da agriculura, quando mais não será compara-lo a um Rei.