Os programas de humor em Portugal transformaram-se em programas de crítica, de opinião política e de activismo de esquerda. Estes programas deixaram de ser programas em que o humorista fazia piadas e ridicularizava aspectos do dia-a-dia para se tornarem programas de constante ataque político e injúrias, atacando tudo o que a esquerda não gosta. Programas de humor entre 2005 e 2015 continuamente faziam piadas sobre Sócrates e Passos Coelho, alegando a exploração do povo pelos seus governos; aliás grande parte dos programas era mesmo só a ridicularizar o primeiro-ministro. Hoje em dia, com um governo apoiado por PCP e BE, os mesmos humoristas já não ridicularizam, da mesma forma o primeiro-ministro, apesar de ter uma carga de impostos mais elevada, casos gravíssimos de corrupção, compadrio, ter recusado as reivindicações dos professores, desordem nos hospitais e outros aspetos que mereceriam semelhante gozo ao que era dirigido a Sócrates e Passos Coelho, a não ser é claro que não seja do interesse pessoal do humorista ou dos seus patrões. Uns dizem que o humor deve ser contra-poder, outros dizem que o humor deve ser neutro. Os nossos activistas-humoristas limitam-se a ser pró-governo. Não tenho registo de nenhum humorista que tenha criticado a deputada Catarina Martins e as suas incoêrencias. O PCP nunca é objeto do humor em Portugal, o BE então nem se fala.
Pensamentos e Perguntas pertinentes
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