Há duas formas de o estado apoiar a cultura. A primeira opção é manter impostos muito baixos sobre este sector e esta é a forma mais ética porque é impessoal e evita o compadrio.
A segunda forma é a que é actualmente usada. É o atribuir de subsídios e o controlo por parte do governo sobre aquilo que deve ou não existir, aquilo que deve ou não ser cultura. Esta forma tende para o favoritismo, onde os panfletários governamentais recebem quase todo o orçamento do ministério. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte... Este sistema actual da política cultural é corrupção legalizada, onde os amigos do governo recebem dinheiro público e os artistas que não compactuam com o governo limitam-se a tentar sobreviver e a pagar impostos altos.
Ter impostos muito alto sobre este sector e ao mesmo tempo dar muito subsídios, pode apenas parece incoerência e incompetência estatal, mas é uma forma deliberada de manter o controlo estatal sem "sujar as mãos" ao fazer censura directa.