Dois extremistas discutiam. Um dizia que 2+2=4 enquanto o outro dizia que isso era um disparate pegado, porque a opinião dele é que 2+2=6. Entretanto chega um moderado e diz que todos os extremismos são maus e por isso 2+2=5.
O valor de um político e/ou ideia não sê pelo facto de ser extremista ou não.
Acabar com a escravidão foi uma ideia extremista, uma lei moderada seria dar alguns direitos aos escravos. Felizmente em relação à escravidão ganharam os extremistas e ela foi abolidada.
No Paquistão defender relações diplomáticas com Israel é considerado extremismo, aqui é considerado algo normal. Nos anos 80 defender TV´s privadas era considerado radicalismo, hoje é normal haver canais privados.
No caso da direita qual destes dois é o extremista? Mussolini que defendia "Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado" ou alguém liberal que quer privatizar tudo?
A dictomia moderação/extremismo (termos muito relativos) funciona apenas ora como um elogio vazio, ora como um termo perjorativo que em nada eleva o debate politico.